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VITÓRIA DE MACRON NA FRANÇA PODE BARRAR CRESCIMENTO DA EXTREMA DIREITA NA EUROPA E NO MUNDO?


Emmanuel Macron (República em Marcha) foi reeleito presidente da França, neste domingo (24/4), com 58,2% dos votos contra 41,8% obtidos pela candidata de extrema direita Marine Le Pen (Reagrupação Nacional). O resultado do segundo turno foi divulgado por volta das 20 horas (15 horas no Brasil), pouco tempo depois do fechamento das urnas e logo após Le Pen assumir a derrota publicamente, em discurso dirigido a seus eleitores. Apesar da derrota, esta foi a maior votação que o partido de Le Pen obteve em sua história e também a primeira vez que chegou ao segundo turno.


A divulgação de uma pesquisa do Instituto Ipsos, na quinta-feira (21/4), apontava vitória de Macron por 57,5% a 42,5%. Ou seja, 15 pontos percentuais à frente de Marine Le Pen, com uma margem de erro de 3% para mais ou para menos. No entanto, as últimas pesquisas do Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop), divulgadas antes da eleição, apontavam uma queda da diferença e uma vitória com apenas 2% de vantagem.


A vitória de Macron foi comemorada por líderes políticos de diversos países, preocupados com o avanço da extrema-direita, principalmente na Europa. Durante o processo eleitoral, Le Pen passou a ser identificada como uma candidatura que representava uma ameaça à liberdade e à democracia dos franceses. Assim que o resultado das urnas confirmaram a reeleição de Emmanuel Macron, o presidente francês fez um discurso conciliador, junto à Torre Eiffel, em Paris. "De agora em diante, não sou mais o candidato de um campo, mas sim o presidente de todos", enfatizou Macron.


Seja como for, iluministas, defensores dos princípios da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade, Fraternidade) questionam se a vitória de Macron pode barrar o crescimento da extrema direita na Europa e no mundo?

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