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GREVE REPRESENTA RUPTURA DOS CAMINHONEIROS QUE SE SENTEM TRAÍDOS PELO GOVERNO BOLSONARO


Anunciada para a segunda-feira (1º/11), a greve dos caminhoneiros ainda é uma incógnita? O que se sabe até agora é que a categoria se sente "traída" pelo governo do presidente Jair Bolsonaro e quer que suas demandas sejam atendidas. na quinta-feira (28/10), mais de 70 lideranças se reuniram em um evento promovido pela Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomo e Celetistas. O encontro serviu para esvaziar a agenda que a categoria tinha com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.


Após diversas altas consecutivas no valor dos combustíveis, a principal pauta é a mudança na política de preços da Petrobras e a redução do preço do diesel, piso mínimo de frete, retorno da aposentadoria especial com 25 anos de contribuição, aprovação do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Carga, e criação e melhoria de pontos de parada e descanso.


Para tentar reduzir o valor do diesel, o governador Wellington Dias (PT-PI), coordenador do Consórcio Nordeste, disse que, até sexta-feira (29), os governos estaduais vão tentar fechar uma proposta de congelamento do ICMS dos combustíveis, por 90 dias. No entanto, os caminhoneiros consideram a iniciativa apenas mais uma das medidas paliativas e que não surtem efeito direto nas bombas na hora de abastecerem os veículos.


Em comunicado conjunto que foi divulgado após a reunião de quinta-feira (28), 10 centrais sindicais, entre as quais a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, manifestaram apoio à greve dos caminhoneiros, que deve iniciar ainda na madrugada desta segunda-feira.

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