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ESTUDANTES DECIDEM MANTER OCUPAÇÕES E PROMOVEM MANIFESTAÇÃO EM FRENTE AO PALÁCIO, NA SEGUNDA-FEIRA


Os estudantes secundaristas decidiram manter as ocupações das escolas da rede estadual de ensino e na segunda-feira (13/6) promoverão o “Dia D – ocupa tudo” e um ato em frente ao Palácio Piratini. A decisão de permanecer nas escolas foi tomada durante assembleia extraordinária, realizada na tarde de sexta-feira (10/6), em Porto Alegre, e é uma resposta à carta divulgada na terça-feira (7/6) pelo governo de José Ivo Sartori, contendo respostas às reivindicações do movimento.

Na avaliação dos estudantes, que ocupam mais de 120 escolas em todo o Estado, a proposta da Secretária Estadual de Educação é insatisfatória. O governo já ingressou com ação na Justiça, solicitando a desocupação das escolas, em 48 horas, para que as aulas sejam retomadas na própria segunda-feira. A Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido. Preocupados com as retaliações e punições aos estudantes que participam do movimento, os secundaristas propõem que o governo se comprometa a anular imediatamente as transferências de alunos ocupantes, realizadas por Coordenarias Regionais de Educação (CRES).”

Além de melhorias na infraestrutura dos prédios, os estudantes reivindicam a contratação de professores e funcionários e uma verba mensal destinada à manutenção das escolas. O governo do Estado prometeu fazer um depósito de R$ 40 milhões na conta das escolas que precisam de reparos urgentes. Em relação ao recurso mensal, informou que o mesmo será priorizado após a integralização do pagamento da folha salarial dos servidores públicos estaduais. Com relação à falta de professores, o governo afirma que “eventuais e pontuais ausências de professores serão sanadas com a maior brevidade possível”. A merenda escolar também paz parte das reivindicações do movimento de estudantes que ocupam as escolas.

Os estudantes divulgaram nota, após a realização da assembléia extraordinária, e avaliam que, “embora tanto o valor de R$ 40 milhões (o que geraria somente R$ 16 mil para cada uma das 2.500 escolas estaduais de ensino fundamental e médio) quanto o prazo para apresentação de um cronograma somente ao final do mês são insuficientes.” O movimento considera um avanço a instalação da Comissão de Fiscalização para acompanhar as obras emergenciais de infraestrutura.


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