EM PORTO ALEGRE, DILMA ESTARÁ NAS RUAS PARA A RESISTÊNCIA AO GOLPE

Dilma Rousseff estará em Porto Alegre nesta sexta-feira, dia 3 de junho. Desde que foi afastada da Presidência da República, Dilma tem percorrido o Brasil e junto com os movimentos sociais faz resistência ao golpe de Estado travestido de processo de impeachment.
A imagem pública de Temer é de golpista e está associada a do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, réu na lava jato, em função dos fortes indícios de que recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras. Bem diferente de Dilma, que tem recebido carinho, solidariedade e a força que vem das ruas e das manifestações contra o golpe, realizadas de norte ao sul do Brasil. Enquanto o governo interino de Michel Temer afunda (o vice golpista evita ao máximo as exposições públicas e por onde passa é vaiado), Dilma transita de cabeça erguida pelo país, com a dignidade que a vida e a sua própria história lhes conferiram.
A conspiração articulada pela elite política para derrubar Dilma, colocar Michel Temer em seu lugar e barrar a Lava Jato foi descoberta com o vazamento dos áudios em que o senador Jucá confessa os reais motivos para afastar a presidenta. A gravação da conversa entre Jucá e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, revela que Dilma Rousseff era a pedra no sapato para estancar a sangria da Lava Jato. Os áudios que vieram a público demonstram que o golpe para afastar Dilma da Presidência da República faz parte de uma gigantesca conspiração.
Está cada vez mais evidente que o combate à corrupção e os cortes no orçamento, como forma de equilibrar as finanças, eram apenas uma cortina de fumaça. Um bom exemplo é o aumento bilionário aprovado na Câmara, com respaldo do governo interino, e que beneficiará apenas os servidores dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e da Procuradoria Geral da República. A previsão é de que a soma de todos os reajustes tenha um impacto, em quatro anos, de mais de R$ 50 bilhões nas contas públicas.
A democracia é a maior vítima das estruturas sórdidas que associam o poder à corrupção e da máfia que faz da política um balcão de negócios para desviar recursos públicos. Todos sabem que a ruptura da ordem democrática contou com a anuência do Supremo Tribunal Federal (STF), apoio da mídia, do vergonhoso jornalismo de aluguel e foi financiada pelos setores mais retrógrados do pais.
Nesta sexta-feira, em Porto Alegre, Dilma estará diante de uma multidão e fará valer o coro que tomou conta das ruas do Brasil ... "NÃO VAI TER GOLPE, VAI TER LUTA".